Fotogravura
Processo fotomecânico do século XIX desenvolvido por Karl Klíc que envolve a transferência de uma imagem fotográfica para uma placa de cobre.
Uma fotogravura possui todas as qualidades de uma fotografia, traduzindo todos os tons de cinza com delicadeza, combinados com a profundidade de uma gravura em metal.
A transfererência é feita através de um papel gelatinado sensibilizado com dicromato de potássio e exposto à luz com um diapositivo em contato. A gelatina dicromatada endurece em diferentes graus a medida em que é exposta a luz. Nas áreas menos densas do diapositivo a passagem de luz é maior e portanto endurece mais.
A gelatina é aderida a uma placa de cobre com breu e processada em água em uma série de temperaturas controladas. Toda a gelatina que não endureceu é eliminada nesses banhos.
O resultado desse processamento é a placa coberta com a gelatina em relevo: nas áreas mais finas da gelatina irá se formar os pretos mais densos na estampa.
Após 12 horas de cura é feita a gravação em uma série de mordentes preparados em densidades diferentes (de 4 a 8 soluções).
A gravação é então interrompida e a gelatina toda removida com um banho de água quente.
A matriz de fotogravura pode então ser impressa com os mesmos procedimentos de qualquer matriz de água-tinta.